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Sinal Verde de Chico Xavier pelo espírito de André Luiz.

 


Por Miguel Calil 

18 de junho de 2025

Texto finalizado em 28 de junho de 2025. 

O livro Sinal Verde, que é psicografado pelo médium falecido em junho de 2002, Chico Xavier, pelo espírito de André Luiz, fala na capa que é um guia de trânsito moral para caminhar com segurança pelas estradas da vida. Na contracapa, fala que para abrir o caminhos daqueles que desejam atingir a verdadeira felicidade, o Espírito André Luiz escreveu um dos maiores sucessos da literatura espírita dos últimos anos - Sinal Verde. Neste manual de trânsito moral, você aprenderá a frear com segurança para avançar com acerto, superando os osbstáculos da estrada e evitando os acidentes complexos que surgem no destino das consciências sem freios. Psicografadas por Francisco Cândido Xavier, páginas de sabedoria e e elevação se abrem no cotidiano, focalizando nosso comportamento frente às solicitações da vida. São 49 capítulos e o capítulo 50 é uma reflexão sobre a oração.

Atento às dificuldades com as quais nos defrontamos, André Luiz- que é um médico das almas - não hesita em apontar as causas de nossas aflições, indicando aos mesmo tempo, o receituário oportuno para a saúde do corpo e do espírito. O Espírito conhecido como André Luiz era frequente colaborador de Francisco Chico Xavier. O verdadeiro nome de André Luiz nunca foi revelado. Apenas sabemos que foi médico sanitarista no Rio de Janeiro no começo do século XX. O seu primeiro livro de autoria espiritual foi o clássico Nosso Lar, psicografado também por Chico Xavier, que virou franquia nos cinemas. Não deixa de ser um livro de auto-ajuda, reforma íntima como o livro Reforma Íntima sem Martírio da Ermance e da arte da convivência. É um belíssimo e rico livro de auto-ajuda, de leitura rápida, não apenas para espíritas, que vai ajudar em diversos segmentos da vida. Ele lembra também o belíssimo livro Calma, também de Chico Xavier pelo espírito de Emmanuel.

Sinal Verde - Emitimos forças e recebemo-las. Nós afetamos os outro e os outros nos afetam. Buscar angariar vibrações favoráveis, de modo a que se lhes facilite a caminhada nas vias da reencarnação. É um livro precioso como um formulário de receitas preventivas na garantia da saúde interior. Ensaio na imunologia da alma. Como adquirir a paz necessária a fim de vivermos servindo à utilidade e rendendo o bem, no bem de todos? André Luiz se referiu ao título SINAL VERDE como a propriedade das leis do trânsito. Passagem aberta para o carro passar ou o transeunte no caso pedestre passar. SINAL VERDE, OU O CAMINHO CERTO.  Como se fôssemos carros que devemos passar pelo caminho correto, certo, o SINAL VERDE, segundo prefácio do espírito Emmanuel - 4 de agosto de 1971 - Uberaba (MG). 

Capítulo 1 - Ao levantar-se

Agradeça a Deus a benção da vida, pela manhã. Formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias atividades. Levante-se com calma. Guarda para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem. Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoes. 

Capítulo 2 - Saudações 

 Toda Saudação deve basear-se em pensamentos de paz e alegria. Pense no seu comportamento quando alguém lhe endereça palavras de afeto e simpatia, e faça o mesmo para com os outros. O capítulo fala da importância do sorrir para o próximo. Um frase de bondade e compreensão opera prodígios na construção do êxito. Auxilie os familiares com sua palavra de entendimento e esperança. Se você tem qualquer mágoa remanescendo da véspera, comece o dia, à maneira do Sol: - esquecendo a sombra e brilhando de novo.  

Capítulo 3 - No domínios da voz - 

Observe como vai indo a sua voz, porque a voz é dos instrumentos mais importantes na vida de cada um.

A voz de cada pessoa está carregada pelo magnetismo dos seus próprios sentimentos.

Fale em tonalidade não tão alta que assuste, nem tão baixa que crie dificuldade a quem ouça.

Sempre aconselhável repetir com paciência o que já foi dito para o interlocutor, quando necessário, sem alterar o tom de voz, entendendo-se que nem todas as pessoas trazem audição impecável.  

A quem não disponha de facilidades para ouvir, nunca dizer frases como estas "Você está surdo?" "Você quer que eu grite?, "Quantas vezes quer você que eu fale?" ou "Já cansei de repetir isso"

A voz descontrolada pela cólera, no fundo, é uma agressão jamais convence.

Converse com serenidade respeito, colocando-se no lugar da pessoa que ouve, e educará suas manifestações verbais com mais segurança e proveito. 

Em qualquer telefonema, recorde que no outro lado do fio está alguém que precisa de sua calma, a fim de manter a própria tranquilidade, 

Capítulo 4 - No recinto doméstico 

Bondade no campo doméstico é a caridade começando em casa.

Nunca fale aos gritos, abusando da intimidade com os entes queridos.

Utilize os pertences caseiros sem barulho, poupando o  lar a desequilíbrio e perturbação.

Aprenda a servir-se, tanto quanto possível, de modo a não agravar as preocupações da família.

Colabore na solução do problema que surja, sem alterar-se na queixa.

A sós ou em grupo, tome a refeição sem alarme. 

Converse edificando a harmonia.

É sempre possível achar a porta do entendimento mútuo, quando nos dispomos a ceder, de nós mesmos , em pequeninas demonstrações  de renúncia a pontos de vista. 

 Quantas vezes um problema  aparentemente insolúvel pede tão somente uma palavra calmante para ser resolvido? 

Abstenha-se de comentar assuntos escandalosos ou inconvenientes. 

Em matéria de doenças, fale o estritamente necessário.

Procure algum detalhe caseiro para louvar o trabalho e o carinho daqueles que lhe vompartilham a existência.

Não se aproveite da conversação para entretecer apontamentos de crítica ou censura, seja a quem seja.

Se você tem pressa de sair, atenda ao seu regime de urgência com serenidade e respeito, sem estragar a tranquilidade dos outros. .


Capítulo 5 - Entre cônjuges.

Não abandonar os pais após o casamento. Se distanciar deles.  

Não deprecie os ideais e preocupações do outro.

Selecione as relações.

Respeite as amizades do companheiro ou da companheira. 

É preciso reconhecer a diversidade dos gostos e vocações daquele ou daquela que se toma para compartilhar-nos a vida.

Antes de observar os possíveis erros ou defeitos do outro, vale mais procura-lhe as qualidades e dotes superiores para estimulá-los ao desenvolvimento justo. 

Jamais desprezar a importância das relações sexuais com o respeito à fidelidade nos compromissos assumidos.  

Não sacrifique a paz do lar. 

Não deixe de estudar e aprimorar-se constantemente, sob a desculpa de haver deixado a condição de solteiro ou de solteira.

Sempre necessário compreender que a comunhão afetiva no lar deve recomeçar, todos os dias, a fim de consolidar-se em clima de harmonia e segurança.


Capítulo 6 - Experiência doméstica

Ordem, trabalho, caridade, benevolência, compreensão começam dentro de casa.

A parentela é um campo de aproximação, jamais cativeiro. 

Aprendamos a ouvir sem interromper os que falam à mesa doméstica, a fim de que possamos escutar com segurança as aulas da vida.  

O lar é um ponto de repouso e refazimento, nunca mostruário de móveis e filigranas (coisa de pouco valor), conquanto possa e deva ser enfeitado com distinção e bom gosto, tanto quanto possível.

Quem pratica o desperdício, não reclame de chegar á penúria .

Benditos quantos se dedicam a viver sem incomodar os que lhe compartilhem a experiência. 

Evite as brincadeiras de mau gosto que, não raro, conduzem a desastre ou morte prematura. 

O trabalho digno é a cobertura de sua independência.

Aconselhe a criança e ajude-a na formação espiritual ( algo debatido no livro Constelação Familiar de Divaldo Franco), que isso é obrigação de quem orienta, mas respeite os adultos em suas escolhas, porque os adultos são responsáveis e devem ser livres nas próprias ações, tanto quanto você deseja ser livre em suas ideias e empreendimentos.

Se você não sabe tolerar, entender, abençoar ou ser útil a oito ou dez pessoas do ninho doméstico, de que modo cumprir os seus ideais e compromissos de elevação nas áreas da Humanidade? 

Muitos crimes e muitos suicídios são levados a efeito a pretexto de se homenagear carinho e dedicação no mundo familiar. 


Capítulo 7 - Parentes difíceis ( também abordado em partes no livro Constelação Familiar de Divaldo)

Aceite os parentes difíceis na base da generosidade e da compreensão, na certeza de que as Leis de Deus não nos enlaçam uns com os outros sem causa justa. 

O parente-problema é sempre um teste com que se nos examina a evolução espiritual.

Muitas vezes a criatura complicada, traz consigo as marcas de sofrimento ou deficiências que lhe foram impostas por nós mesmos em passadas reencarnações.

Não exija dos familiares diferentes de você um comportamento igual ao seu, porquanto cada um de nós se caracteriza pelas vantagens ou prejuízos que acumulamos na própria alma. 

Não tente se descartar dos parentes difíceis com internações desnecessárias em casas de repouso, à custa de dinheiro, porque a desvinculação real virá nos processos da natureza, quando você houver alcançado a quitação dos próprios débitos ante a Vida Maior. 

Nas provações e conflitos do lar terrestre, quase sempre, estamos pagando pelo sistema de prestações, certas dívidas contraídas por atacado. 


Capítulo 8 - Ambiente Caseiro 

A casa não é apenas um refúgio de madeira ou alvenaria, é o lar onde a união e o companheirismo se desenvolvem. 

A paisagem social da Terra se transformaria imediatamente para melhor se todos nós, quando na condição de Espíritos encarnados, nos tratássemos, dentro de casa, pelo menos com a cortesia que dispensamos aos nossos amigos. 

Respeite a higiene, mas não transfigure a limpeza em assunto de obsessão. 

Enfeite o seu lar com os recursos da gentileza e do bom humor. 

Colabore no trabalho caseiro, tanto quanto possível.

Sem organização de horário e previsão de tarefas, é impossível conservar a ordem e a tranquilidade dentro de casa.

Recorde que você precisa tanto de seus parentes quanto seus parentes precisam de você. 

Os pequeninos sacrifícios em família formam a base da felicidade no lar..

 Capítulo 9 - Apresentações

Em se vendo objeto de apresentação, não deve enunciar seus títulos e lances autobiográficos, mas se você apresenta alguém, é justo lhe decline o valor sem afetação.

Diante de algum apontamento desairoso para com os ausentes, recorde o impositivo do respeito e da generosidade para com eles.

Nunca é impossível descobrir algo de bom em alguém ou em alguma situação para o comentário construtivo.

Qualquer criatura que se mostre necessitada de pedir-lhe um favor, é um teste para a sua capacidade de entendimento e para os seus dotes de educação.  

Um mendigo é um companheiro no caminho a quem talvez amanhã tenhamos de solicitar apoio fraterno. 

A criança desprotegida que encontramos na rua não é motivo para revolta ou exasperação, e sim um apelo para que trabalhemos com mais amor pela edificação de u mundo melhor. 

Não adianta reprimenda para o irmão embriagado, de vez que ele, por si mesmo, já se sabe doente e menos feliz. 

Toda vez que você destaque o mal, mesmo inconscientemente, está procurando arrasar o bem. 

Não critique, auxilie.

Para qualquer espécie de sofrimento é possível dar migalha e amparo, ainda quando semelhante migalha não passe  de um sorriso de simpatia e compreensão.


Capítulo 10 -  Na via pública

A rua é um departamento importante da escola do mundo, onde cada criatura pode ensinar e aprender.

Encontrando amigos ou simples conhecidos, tome a iniciativa da saudação, usando cordialidade e carinho sem excesso.

Caminhe em seu passo natural dentro da movimentação que se faça precisa, como se deve igualmente viver: sem atropelar os outros.

Se não está num coletivo, acomode-se de maneira a não incomodar os vizinhos.

Se você está de carro, por mais inquietação ou mais pressa, atenda às leis do trânsito e aos princípios do respeito ao próximo, imunizando-se contra os males suscetíveis que lhe amargurarem por longo tempo. 

Recebendo as saudações de alguém, responda com espontaneidade e cortesia.

Não detenha companheiros na via pública, absorvendo-lhes tempo e atenção com assuntos adiáveis para momento oportuno.

Ante a abordagem dessa ou daquela pessoa, pratique a bondade e a gentileza, conquanto a pressa, frequentemente, esteja em suas cogitações.

Em meio às maiores exigências de serviço, é possível falar com serenidade e compreensão, ainda mesmo por um simples minuto. 

Rogando um favor, faça isso de modo digno, evitando assobios, brincadeiras de mau gosto ou frases desrespeitosas, na certeza de que os outros estimam ser tratados com o acatamento que reclamamos para nós.

Você não precisa dedicar-se à conversação inconveniente, mas se alguém desenvolve assunto indesejável é possível escutar com tolerância e bondade , sem ferir o interlocutor. 

Pessoa alguma, em sã consciência, tem a obrigação de compartilhar perturbações ou conflitos de rua. 

Perante alguém que surja enfermo ou acidentado, coloquemo-nos, em pensamento, no lugar difícil desse alguém e providenciemos o socorro possível. 

Capítulo 11 - Comércio e intercâmbio

O comércio é também uma escola de fraternidade. Realmente, carecemos da atenção do vendedor, mas o vendedor espera de nós a mesma atitude.

Diante de balconistas fatigados ou irritadiços, reflitamos nas provações que., indubitavelmente, os constrange nas retaguardas da família ou do lar, sem negar-lhes consideração e carinho. 

A pessoa que se revela mal-humorada, em seus contatos públicos, provavelmente carrega um fardo pesado de inquietação e doença. 

Abrir caminho, à força de encontrões, não é só deselegância, mas igualmente lastimável descortesia. 

Dar passagem aos outros, em primeiro lugar, seja no elevador ou no coletivo, é uma forma de expressar entendimento e bondade humana, 

Aprender a pedir um favor aos que trabalham em repartições, armazéns, lojas  ou bares, é obrigação. 

Evitar anedotário chulo ou depreciativo, reconhecendo-se que as palavras criam imagens e as imagens patrocinam ações. (fazer uma ligação com o livro Pensamento e Vida)

Zombaria ou irritação complicam situações sem resolver os problemas. 

Quando se sinta no dever de reclamar, não faça de seu verbo instrumento de agressão.

O erro ou o engano dos outros talvez fossem nossos se estivéssemos nas circunstâncias dos outros.

Afabilidade é caridade no trato pessoal. 

Capítulo 12 - Perante os amigos

O amigo  é uma benção que nos cabe cultivar no clima da gratidão

Quem diz que ama e não procura compreender nem auxiliar, nem amparar nem servir, não saiu de si mesmo ao encontro do amor em alguém.  

A amizade verdadeira não é cega, mas, se enxerga  defeitos nos corações amigos, sabe amá-los e entendê-los mesmo assim. 

Teremos vencido o egoísmo em nós quando nos decidirmos a ajudar aos entes amados a realizarem a felicidade própria, tal qual entendem eles, deva ser a felicidade que procuram, sem cogitar de nossa própria felicidade.

Em geral, pensamos que os nossos amigos pensam como pensamos, no entanto precisamos reconhecer que os pensamentos deles são criações originais deles próprios. (referência Pensamento e vida)

A ventura real da amizade é o bem dos entes queridos. 

Assim como espero que os amigos me aceitem como sou, devo, de minha parte, aceitá-los como são. 

Toda vez que buscamos desacreditar que esse ou aquele amigo, depois de havermos trocado convivência e intimidade, estaremos desmoralizando a nós mesmos.

Em qualquer dificuldade com as relações afetivas é preciso lembrar que toda criatura é um ser inteligente em transformação incessante e, por vezes, a mudança das pessoas que amamos não se verifica na direção de nossas próprias escolhas.

Quanto mais amizade você der, mais amizade receberá.

Se Jesus nos recomendou amar os inimigos, imaginemos com que imenso amor nos compete amar aqueles que nos oferecem o coração. 


Capítulo 13 - Antagonistas 

O adversário em que você julga encontrar um modelo de perversidade talvez seja apenas um doente necessitado de compreensão. 

Reconheçamos o fato de que, muitas vezes, a pessoa se torna indgna simplesmente por não nos adotar os pontos de vista. 

Nunca despreze o opositor, por mais ínfimo  que pareça. 

Respeitemos o inimigo, porque é possível seja ele portador de verdades que ainda desconhecemos, até mesmo em relação a nós. 

Se alguém feriu a você, perdoe imediatamente frustrando o mal no nascedouro.

A crítica dos outros só poderá trazer-lhe prejuízo se você consentir. 

A melhor maneira de aprender a desculpar os erros alheios é reconhecer que também somos humanos, capazes de errar talvez ainda mais desastradamente que os outros. 

O adversário, antes de tudo, deve ser entendido por irmão que se caracteriza por opiniões diferentes das nossas.

Deixes os outros viverem a sua própria vida e eles deixarão você viver a existência de sua própria escolha.

Quanto mais avança, a ciência médica mais compreende que o ódio em forma de vingança, condenação, ressentimento, inveja ou hostilidade está na raiz de numerosas doenças e que o único remédio eficaz contra semelhantes calamidades da alma é o específico do perdão no veículo do amor. 

Capítulo 14 - Ante os pequeninos 

A criança é uma edificação espiritual dos responsáveis por ela. 

Não existe criança - nem uma só - que não solicite amor e auxílio, educação e entendimento.

Cada pequenino, conquanto seja, via de regra, um espírito adulto, traz o cérebro extremamente sensível pelo fato de estar  reiniciando o trabalho da reencarnação, tornando-se por isso mesmo, um observador rigorista de tudo o que você fala ou faz. ( Tem uma relação com o livro Constelação Familiar de Divaldo Franco e as primeiras relações dos pais com os filhos que procuram imitá-los). Os pais são um espelho para os filhos. 

A mente infantil dar-no-à de volta, no futuro, tudo aquilo que lhe dermos agora.

Toda criança é um mundo espiritual em construção ou reconstrução, solicitando material digno de consolidar-se.

Ajuda os meninos de hoje a pensar  com acerto, dialogando com eles, dentro das normas do respeito e sinceridade que você espera dos outros em relação a você.

A criança é um capítulo especial no livro  do seu dia. 

Não tente transfigurar seus filhinhos em bibelôs, apaixonadamente guardados, porque são eles  Espíritos eternos, como acontece a nós, e chegará o dia em que despedaçarão perante você mesmo qualquer amarras da ilusão.

Se você encontra algum pirralho de maneiras desabridas ou de formação inconveniente, não estabeleça censura, reconhecendo que o serviço de reeducação dele, na essência, pertence aos pais ou aos responsáveis e não a você. 

Se veio a sofrer algum prejuízo em casa, por depredações de pequeninos travessos, esqueça isso, refletindo no amor e na consideração que você deve aos adultos que respondem por eles.


Capítulo 15 - Ver e Ouvir

A visão e audição devem ser educadas, tanto quanto as palavras e as maneiras. (Pensamento e Vida)

Em visita ao lar de alguém, aprendamos a agradecer o carinho do acolhimento sem nos determos em possíveis desarranjos do ambiente. 

Se ouvimos alguma frase imperfeitamente burilada de pessoa amiga, apreciemos a intenção e o sentimento, na elevação em que se articula sem notar-lhe o desalinho gramatical.

Veja com bondade e ouça com lógica.

Saibamos ver os quadros que nos cercam, sejam eles quais forem, sem sombra de malícia a tisnar-nos o pensamento.

Registrando anetodas inconvenientes, em torno de acontecimentos e pessoas, tenhamos suficiente coragem de acomodá-las no arquivo do silêncio.

Toda impressão negativa ou maldosa que se transmite aos amigos, em forma de confidência, é o mesmo que propinar-lhes venenos através dos ouvidos.

Em qualquer circunstância, é preciso não esquecer que podemos ver e ouvir para compreender e auxiliar.  

Capítulo 16 - chefia e subalternidade

Não ouvidar que o chefe é aquela pessoa que se responsabiliza pelo trabalho da equipe. 

A melhor maneira de reverenciar a quem dirige, será sempre a execução fiel das próprias obrigações.

Quem administra efetivamente precisa da colaboração de quem obedece, mas se quem obedece necessita prestar atenção e respeito a quem administra, quem administra necessita exercer bondade e compreensão para quem obedece, a fim de que a máquina do trabalho funcione com segurança. 

Orientar e devotar-se. 

Aquele que realmente ensina é aquele que mais estuda. 

Um chefe não tem obrigação de revelar ao subordinado os problemas que lhe preocupam o cérebro, tanto quanto o subordinado não tem o dever de revelar ao chefe os problemas que porventura carregue no coração.

Capítulo 17 - Dever e trabalho

O compromisso de trabalho inclui o dever de associar-se a criatura ao esforço de equipe na obra a realizar.

Obediência digna tem o nome de obrigação cumprida no dicionário da realidade. 

Quem executa com alegria as tarefas consideradas menores, espontaneamente se promove às tarefas consideradas maiores.

A câmara fotográfica nos retrata por fora, mas o trabalho nos retrata por dentro.

Quem escarnece da obra que lhe honorifica a existência, desprestigia a si mesmo. 

Servir além do próprio dever não é bajular e sim entesourar apoio e experiência, simpatia e cooperação. 

Na formação e complementação de qualquer trabalho, é preciso compreender para sermos compreendidos.

Quando o trabalhador converte o trabalho em alegria, o trabalho se transforma na alegria do trabalhador.  


Capítulo 18 - Em torno da profissão.

A sua profissão é privilégio e aprendizado.

Se você puser amor naquilo que faz, para fazer os outros felizes, a sua profissão, em qualquer parte, será sempre um rio de benção.

O seu cliente, em qualquer situação, e semelhante a árvore que produz, em seu favor, respondendo sempre na pauta do tratamento que recebe.

Toda tarefa corretamente exercida é degrau de promoção. 

Em tudo aquilo que você faça, na atividade que o Senhor lhe haja concedido, você está colocando o seu retrato espiritual.

Se você buscar melhorar-se, melhorando o seu trabalho, guarde a certeza de que o trabalho lhe dará vida melhor.

O essencial em seu êxito não é tanto aquilo que você distribui e sim a maneira pela qual você se decide a servir. 

Ninguém procura ninguém para adquirir condenação ou azedume.

Sempre que alguém se queixe de alguém, está criando empeços na própria estrada para o sucesso.

Toda pessoa que serve além do dever, encontra o caminho para a verdadeira felicidade. 


Capítulos 19 - Nos compromissos de trabalho.

Nunca se envergonhe, nem se lamente de servir.

Enriquecer o trabalho profissional, adquirindo conhecimentos novos, é simples dever.

Colabore com as chefias através da obrigação retamente cumprida, sem mobilizar expedientes de adulação (de bajulação).

Em hipótese alguma diminuir ou desvalorizar o esforço dos colegas. 

Jamais fingir enfermidade ou acidentes, principalmente no intuito de se beneficiar das leis  e proteção ou do amparo das instituições securitárias, porque a vida costuma cobrar caro semelhante mentiras. 

Nunca atribua unicamente a você o sucesso dessa ou daquela tarefa, compreendendo que em todo trabalho há que e considerar o espírito de equipe.

Sabotar o trabalho será sempre deteriorar o nosso próprio interesse.

Aceitar a desordem ou estimulá-la, é patrocinar o próprio desequilíbrio.

Você possui inúmeros recurso de promover-se ou de melhorar a própria área de ação, sem recorrer a derespeito, perturbação, azedume ou rebeldia. 

Em matéria de remuneração, recorde: quem trabalha deve receber, mais igualmente quem recebe deve trabalhar.   


Capítulo 20 - Obstáculos 

Diante dos obstáculo, fazer o melhor e seguir para a frente. 

Sempre desapontamos alguém e sempre alguém nos desaponta.

Assim como nem todos podem habitar o mesmo sítio (lugar), nem todos conseguem partilhar as mesmas ideias.

Nunca explodir, gritar, irar-se ou desanimar e sim trabalhar.

Depois de um problema, aguardar outros.

O erro ensina o caminho do acerto e o fracasso mostra o caminho da segurança.

Toda realização é feita pouco a pouco. 

Nos dias de catástrofe, nada de cólera ou de acusação contra alguém, e sim a obrigação clara de repormos o comboio do serviço nos trilhos adequados e seguir adiante. 

Quem procura o bem, decerto que há de sofrer as arremetidas do mal.

Plantar o bem, através de tudo e de todos, por todos os meios lícitos ao nosso alcance, compreendendo que, se em matéria de colheita, Deus pede tempo ao homem, o homem deve entregar o tempo a Deus. 


Capítulo 21 - Assuntos de tempo

Se você sabe quão precioso é o valor do tempo, respeite o tempo dos outros para que as suas horas sejam respeitas. 

Recorde-se de que se você tem compromissos e obrigações com base no tempo, acontece o mesmo com outras pessoas.

Ninguém evolui, nem prospera, nem melhora, nem se educa, enquanto não aprende a empregar o tempo com o devido proveito.  

Seja breve em qualquer pedido. 

Quem dispõe de tempo para conversar sem necessidade, pode claramente matricular-se em qualquer escola a fim de aperfeiçoar-se em conhecimento superior.

Trabalho no tempo dissolve o peso de quaisquer preocupações, mas tempo sem trabalho cria fardos de tédio, sempre difíceis de carregar.

Um tipo comum de verdadeira infelicidade é dispor de tempo para acreditar-se infeliz.]Se você aproveitar o tempo a fm de melhorar-se, o tempo aproveitará você para realizar maravilhas. 

Observe quanto serviço se pode efetuar em meia hora.

Quem diz que o tempo traz apenas desilusões, é  que não tem feito outra coisa senão iludir-se; 


Capítulo 22 - Perguntas

Observe as próprias indagações, antes de formulá-las, adotando o silêncio sempre que não tiverem finalidade justa. 

Valiosa demonstração de entendimento e e afeto visitar amigos ou recebê-los sem perguntas quaisquer. 

Ampare quantos lhes compartilham a vida, vem vascolejar-lhes o coração com interrogatórios desnecessários.

Arrede (desvia) da boca as inquirições sem proveito sobre a família do próximo. 

Não faça questionários quanto à vida íntima de ninguém. 

Entretecer apontamentos. sem necessidade, com relação à idade física de alguém, não é apenas falta de tato e gentileza, mas também ausência de caridade e de educação.

Se você nutre realmente amizade por essa ou aquela pessoa, sem qualquer expectativa de tomar-lhe a companhia para a convivência mais íntima, aceite-a qual é sem pedir-lhe certidão do estado civil em que se encontra. 

Indiscrição, leviandade, curiosidade vazia ou malícia afastam de quem as cultiva as melhores  oportunidades de elevação e progressso. 

O amor verdadeira auxilia sem perguntar. 

Respeite as necessidades e provações dos outros, para que os outros respeitem as suas provações e necessidades. 

Capítulo 23 - Melindres

Não permita que suscetibilidades lhe conturbem o coração.

Dê aos outros a liberdade de pensar, tanto quanto você é livre para pensar como deseja.

Cada pessoa vê os problemas da vida em ângulo diferente.

Muita vez, uma opinião diversa da sua pode ser de grande auxílio em sua experiência ou negócio, se você se dispuser a estudá-la.

Melindres arrasam as melhores plantações de amizade. 

Quem reclama, agrava as dificuldades. 

Não cultive ressentimentos. 

Melindrar-se é um modo de perder as melhores situações.

Não se aborreça, coopere.

Quem vive de se ferir, acaba na condição de espinheiro.

Capítulo 24 - Desejos (Boa parte do conteúdo - Pensamento e Vida)

Desejo é realização antecipada.

Querendo, mentalizamos; mentalizamos, agimos: agindo, atraímos,; e atraindo, realizamos. (Pensamento e Vida)

Como você pensa, você crê, e como você crê, será.

Cada um tem hoje o que desejou ontem e terá amanhã o que deseja hoje. (Pensamento e Vida)

Campo de desejo, no terreno do espírito, é semelhante ao campo de cultura  na gleba do mundo, na qual cada lavrador é livre na sementeira e responsável na colheita. 

O tempo que o malfeitor gastou para agir em oposição à Lei, é igual ao tempo que o santo despendeu para trabalhar sublimando a vida. 

Todo desejo, na essência, é uma entidade tomando a forma correspondente.

A vida é sempre o resultado de nossa própria escolha.

O pensamento é vivo e , depois de agir sobre o objetivo a que se endereça, reage sobre a criatura que o emitiu.

A sentença de Jesus: "procura e achará" equivale a dizer "encontrarás o que desejas". 


Capitulo 25 - Preocupações

Não se aflija por antecipação, porquanto é possível que a vida resolva o problema, ainda hoje, sem qualquer esforço de sua parte.

Não é a preocupação que aniquila a pessoa e sim a preocupação em virtude da preocupação. 

Antes de suas atividade de agora, você já faceou inúmeras outras e já se livrou de todas elas, com o auxílio invisível de Deus.

Uma pessoa ocupada em servir nunca dispõe de tempo de comentar injúria ou ingratidão.

Disse um notável filósofo: "uma criatura irritada está sempre cheia de veneno.", e podemos acrescentar: "e de enfermidade também". 

Trabalhe antes, durante de depois de qualquer crise , e o trabalho lhe garantirá sua paz. 

Conte as bençãos que lhe enriquecem a vida, em anotando os males que porventura lhe visitem o coração, para reconhecer o saldo imenso de vantagens a seu favor.

Geralmente, o mal é o bem mal interpretado. 

Em qualquer fracasso, compreenda que se pode trabalhar, pode igualmente servir, e quem pode servir carrega um tesouro nas mãos. 

Por maior lhe seja o fardo do sofrimento, lembre-se  de que Deus, que aguentou com você ontem, aguentará também hoje.  

Capítulo 26 -  Em torno da felicidade

Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos.

A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros.

A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar.

Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria liberação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele ano que você haja causado em prejuízo de alguém. 

Estude a si mesmo, observando que o autoconhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz. 

Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é usina geradora de felicidade. 

Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando  o seu coração para vida nova.

Capítulo 27- Perante os outros

Nunca desestime a importância dos outros. 

O auxílio ao próximo é o seu melhor investimento. 

Valorize os outros, a fim de que os outros valorizem você. 

Pense nos outros, não em termos de angelitude ou perversidade, mas na condição de seres humanos com necessidades e sonhos, problemas e lutas semelhantes aos seus.

Capítulo 30 - Auxílios sempre possíveis

Você pode ainda e sempre:

- avivar o clarão da alegria onde a provação esteja furtando a tranquilidade.

- atear o calor do bom ânimo onde a coragem desfaleça.

- entreter o ambiente preciso à resignação onde o sofrimento domina;

-elevar a vibração do trabalho onde o desânimo apareça; 

- extrair o outro da benção entre pedras de condenação e censura;

- colocar a flor da paciência no espinheiro da irritação; 

- acender a luz do entendimento e da concórdia, onde surja a treva da ignorância. 

- descobrir fontes de generosidade sob as rochas da sovinice (avarento).

- preparar o caminho para Jesus nos corações distantes da verdade. 

-Tudo isso você pode fazer, simplesmente pronunciando as boas palavras da esperança e do amor. 


Capítulo 33 - Hábitos Infelizes

Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros. 

Comparar comunidades e pessoas, espalhando pessimismo e desprestígio.

Fugir da limpeza.

Queixar-se, por sistema, a propósito de tudo e de todos.

Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias.

Contar piadas suscetíveis de machucar os sentimentos de quem ouve. 

Zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes.

Analisar os problemas sexuais seja de quem seja ( muito usado na psicologia a sexualidade humana)

Exigir o bem sem trabalho.

Não saber aguentar injúrias ou críticas

Fugir de estudar

Reclamar dos outros  aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer.

Pedir apoio sem dar cooperação.

Condenar os que não possam pensar por nossa cabeça. 

Aceitar deveres e largá-los sem consideração nos ombros alheios.   

Capítulo 34 - Sugestões no caminho 

Não se engane com falsas apreciações acerca da justiça, porque o tempo é o juiz de todos.

Recorde: tudo recebemos de Deus que nos transforma ou retira isso ou aquilo, segundo as nossas necessidades.

A humildade é um anjo mudo.

Tanto menos você necessite, mas terá.

Só existe um mal a temer: aquele que ainda exista em nós.

Não parar na edificação do bem, nem para colher os louros do espetáculo, nem para contar as pedras do caminho.

A tarefa parece fracassar? Siga adiante, trabalhando, que muita vez é necessário sofrer, a fim de que Deus nos atenta à renovação.  

Capítulo 35 - Indagações no cotidiano

Se estamos positivamente ao lado do bem, que estaremos aguardando para cooperar em benefício dos outros?

Nas horas de crise você se coloca no lugar da pessoa em dificuldade? 

Se você diz que que não perdoa a quem lhe ofende, porventura crê que amanhã não precisará do perdão de alguém?  

Que importa o julgamento menos feliz dos outros a seu respeito, se você traz a consciência tranquila? 

É possível que determinados companheiros nos incomodem presentemente, no entanto será que temos vivido, até agora, sem incomodar a ninguém? (Essa é uma belíssima reflexão) 

Capítulo 36 - Temas da crítica

Procure silenciar onde você não possa prestar auxílio.

A vida dos outros, qual se afirma na expressão, é realmente dos outros e não nossa. 

Devo compreender que o erro de outrem, hoje, talvez será o meu amanhã, já que nas trilhas evolutivas da Terra todos somos ainda portadores da natureza humana. 

Toda vez que criticamos alguém, estamos moralmente na obrigação de fazer melhor que esse alguém a tarefa em pauta.

Anote: em qualquer tempo e situação os pontos de vista e as oportunidades, os recursos e os interesses, o sentimento e a educação dos outros são sempre muito diversos dos seus.  

Quem ama ajuda e desculpa sempre. 

Não condene, abençoe. 

Lembre-se: por vezes, basta apenas um martelo para arrasar aquilo que os séculos construíram.  

Capítulo 37 - Em matéria afetiva

As suas necessidades de alma, na essência, são muito diversas das necessidades alheias.

No que tange a sofrimentos do amor, só Deus sabe onde estão a queda ou a vitória.

Jamais brinque com os sentimentos do próximo.

Não assuma deveres afetivos que você não possa ou não queira sustentar.

Amor, em sua existência, será aquilo que você fizer dele.

Você receberá, de retorno, tudo o que der aos outros, segundo a lei que nos rege os destinos.

Ante os erros do amor, se você nunca errou por emoção, imaginação, intenção ou ação, atire a primeira pedra, conforme recomenda Jesus.  

Capítulo 38 - Separações

Nunca pedir ou exigir de outrem aquilo que outrem não nos possa dar.

Não menosprezar a quem quer que seja. 

Saibamos orar em silêncio, uns pelos outros. 

Apenas Deus pode julgar o íntimo de cada um.  

 Capítulo 39 - Questões a meditar

Você dominará sempre as palavras que não disse, entretanto, se subordinará àquelas que pronuncie.

O sorriso espontâneo é uma bênção atraindo outras bênçãos. 

Servir, além do próprio dever, não é bajular e sim ganhar segurança. 

Cada pessoa a quem você preste auxílio é mais uma chave na solução de seus problemas. 

É natural que você faça invejosos, mas não inimigos. 

Cada boa ação que você pratica é uma luz que você acende em torno dos próprios passos.

Quem fala menos ouve melhor e quem ouve melhor aprende mais.   

Capítulo 40 - Correspondência (Atualização - século XXI- anos 2020-30 - mensagens através de e-mails, redes sociais, Whatsapp, etc...)

Sempre que possível, as notícias devem ser mensageiras de paz e otimismo, esperança e alegria. 

Qualquer assunto pode ser tratado com altura e benevolência.

Quando você não possa grafar boas referências, em relação à determinada pessoa, vale mais silenciar quanto a ela.  

Somos responsáveis pelas imagens que criamos na mente das pessoas, não apenas através do que falarmos, mas igualmente através de tudo aquilo que escrevermos. 

Capítulo 41 - Reuniões Sociais

A reunião social, numa instituição ou no lar, deve sempre revestir-se do espírito de comunhão fraterna.

Sempre que o espinho da maledicência repontar nas flores do entendimento amigo, procure isolá-lo em algodão de bondade, sem desrespeitar os ausentes e sem ferir aos que falam. 

Ignore, em qualquer agrupamento, quaisquer frases depreciativas que sejam dirigidas a você, direta ou indiretamente.  

Jamais rir ou fazer rir, fora de propósito, nas reuniões de caráter sério. 

Aproveitar-se, cada um de nós, dos entendimentos sociais para construir e auxiliar, doando aos outros o melhor de nós para que o melhor dos outros venha ao nosso encontro.  

Capítulo 42 - Festas - com finalidade de adquirir recursos com o intuito de caridade. 

Capítulo 43 - Divergências

Lembre-se de que as outras pessoas são diferentes e, por isso mesmo, guardam maneiras próprias de agir. 

Esclarecer à base de entendimento fraterno, sim, polemicar, não. 

Você pode claramente discordar sem ofender, desde que fale apreciando os direitos do opositor.

Existem inúmeros meios de auxiliar sem ferir. 

Capítulo 45 - Perante o sexo

Nunca escarneça do sexo, porque o sexo é manancial de Criação Divina, que não pode se responsabilizar pelos abusos daqueles que o deslustram.

Psicologicamente, cada pessoa conserva, em matéria de sexo, problemática diferente. 

Em toda comunicação afetiva, recorde a regra áurea: "não faça a outrem o que não deseja que outrem lhe faça".

 Se alguém errou na experiência sexual, consulte o próprio íntimo e verifique se você teria incorrido no mesmo erro se tivesse oportunidade. 

 Tem outros capítulos neste belíssimo livro como o Capítulo 46 nas visitas fraternas na qual deve ser uma visita de fraternidade, do qual não convém abusar do tempo de visita, nem de comentários inconvenientes. Capítulo 47: Visitas a pessoas doentes - evitar narrações de moléstias, padecimentos alheios e acontecimentos desagradáveis. A visita ao doente deve ser curta. Capítulo 48 - Imprevistos durante visitas.

Capítulo 49 - Na assistência social 

Aproximar-se do assistido, encontrando nele uma criatura humana, tão humana e tão digna de estima quanto os nossos entes mais caros. 

Compreender que todos somos necessitados dessa ou daquela espécie, perante Deus e diante uns dos outros. 

Colocar-nos na situação difícil de quem recebe socorro.

Dar atenção à fala dos companheiros em privação, ouvindo-os com afetuosa paciência, sem fazer simultaneamente outra coisa e sem interrompe-los com indagações descabidas.

Ajudar o assistidos a serem independentes de nós.

Capítulo 50- Ante a oração.

Acatemos na oração a presença da luz que nos descortina a estrada para a Vida Superior, sem prevalecer-nos dela, a fim de queixar-nos de outrem ou espancar verbalmente seja a quem seja, quando a nossa comunhão com Deus e com a Espiritualidade Superior não seja possível em lugar à parte, no silêncio do coração, conforme a recomendação de Jesus. 

 

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