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Jesus e Atualidade de Divaldo Franco pelo espírito de Joanna de Ângelis.

 

Por Miguel Calil 

01 de novembro de 2024

Este livro, Jesus e Atualidade, do médium Divaldo Franco pelo espírito de Joanna de Ângelis nos mostra a importância de Jesus Cristo em nossas vidas. No passado, no presente e no futuro. Estava atendendo uma cliente na 47a feira Espírita do Livro de Rio Preto e Região no RioPreto Shopping e falei que este livro é atualíssimo e Jesus é atual, é eterno! Ela deu uma risadinha e disse: "Isso Mesmo." Vale lembrar que o planeta Terra é um dos planetas que Jesus Cristo governa apesar de em vida nunca ter se mostrado superior a alguém. Jesus é a personagem histórica mais identificada  com o homem e com a humanidade. Igualmente, é o Homem que mais se identifica com Deus. Nunca se Lhe refere como se estivesse distante, ou fosse desconhecido, ou temível. 

Este livro é o Volume 1 da série Psicológica e aborda em seu contexto que Jesus era um profundo conhecedor da psique e penetrava nos refolhos (as partes mais profundas) do indivíduo e descobria as causas reais das aflições que o inconsciente de cada um procurava escamotear (esconder). 

Jesus fez-se a voz dos humildes e esquecidos, os sem direitos nem apoio, a fim de que os seus justos reclamos se fizessem ouvidos. Sempre Ele cultivou a alegria da esperança, a benção da saúde, a dádiva da paz. Nunca ficou doente, pois era um ser iluminado e de cura. Jesus, que se originara nas estrelas, afirmou ser o servo de todos e assim se fez, para que "tivéssemos vida, e esta em abundância".

Jesus compadecia-se de todos; no entanto, mantinha a energia que educa, edifica, disciplina e salva.  O amor norteava-Lhe os passos, as palavras e os pensamentos. 

Ele prega: "Tem compaixão de quem cai. A consciência dele será o seu juiz. Ajuda aquele que tomba. Sua fraqueza já lhe constitui punição. Tolera o infrator. Ele é o teu futuro, caso não disponhas de forças para prosseguir bem. A tolerância que utilizares para com os infelizes se transformará na medida emocional de compaixão que receberás, quando chegar a tua vez, já que ninguém é inexpugnável, nem perfeito."

Tem um capítulo que mostra um Homem que deve seguir uma decisão que Jesus propôs: seguir ele ou ir sepultar seu genitor em busca da herança?  Mostra o materialismo puro da humanidade e a ligação espiritual com Jesus deixada de lado. 

No capítulo Jesus e a responsabilidade, fala do Homem que foge das responsabilidades e que o homem responsável sabe o que fazer, quando e como realizá-lo. O homem responsável não se torna um parasita social, nem se hospeda no triunfo alheio, tampouco se oculta no desculpismo ridículo. Como pastor de almas, Jesus fez-se-nos responsável, elucidando-nos a respeito dos deveres, das necessidades reais, dos legítimos objetivos da nossa vida.. Por conhecer a alma humana em sua realidade plena, identificava nela as nascentes de todos os males, como também a fonte generosa de todas as bençãos.

Jesus sempre agiu na condição de psicólogo profundo.Era com os sofredores, porém, que Ele matinha a mais correta psicoterapia de que se tem conhecimento.Não recorria aos sonhos dos seus pacientes, para descobrir-lhes o inconsciente, os seus arquivos, as suas sombras psicológicas. Amava-os, transmitindo-lhes segurança e auxiliando-os a redescobrirem as potencialidades latentes, abandonadas. Despertava neles uma visão nova da existência, amparando-os naquele instante, não, porém, impedindo que prosseguissem conforme o desejassem. 

Revolucionário por excelência, estabelecia a luta de dentro para fora: a morte do homem velho e o nascimento do homem novo. 

Tem um trecho do livro que fala: " O trabalho é lei da vida, tanto quanto é o repouso. Este porém, não é a paralização, ociosidade, nem corrida da busca de coisa nenhuma"

No capítulo Jesus e Insegurança, fala: " Segurança, na Terra, é conquista muito difícil e remota. Em face de ser um 'planeta de provas e expiações", o processo evolutivo sempre se apresenta exigindo árduos esforços nas lutas em que todos se devem empenhar. O mercado do sexo, das drogas, dos vícios em geral, vem enlouquecendo as populações, e a insegurança do homem se torna um fenômeno quase normal. 

A salvação , aqui, deve ser tomada como um estado de consciência tranquila, de autodescobrimento, em que o mundo interior assoma (se manifesta), governando os impulsos desordenados e harmonizando o indivíduo. Salvo está aquele que sabe quem é, o que veio fazer no mundo, como realizá-lo, e, confiante entrega-se à realização do compromisso estabelecido.

No capítulo 18 - Jesus e Sofrimentos diz que a doença não é mais que do que um sintoma do dessarranjo do Espírito, em realidade dela o portador. O homem deve ter a fé de que será curado. 

No capítulo 19, Jesus e Ingratidão, fala que a ingratidão é desapreço e apresenta-se como grave imperfeição da alma, que deve ser corrigida. 

O ingrato é enfermo que se combure (queima) nas chamas do orgulho maldíssimulado, da insatisfação perversa. A si todos os direitos e méritos se atribui, negando ao benfeitor a mínima consideração, nenhum reconhecimento. Trecho, página. 86, :" Não te preocupes com os ingratos dos teus caminhos de amor. Prossegue, ofertando luz, sem te inquietares com a teimosia da treva"

No capítulo Jesus e Inimigos, fala para não temermos as nossas sombras, esses inimigos que vigem (estão fortes) em ti mesmo.. Fortalece o ânimo e se concentra em Jesus, a própria terapia atuante. Este capítulo fala do consumismo também e para conviver com todos no teu grupo social, mas preserva-te , sem seguir os modelos fabricados pelo consumismo devorador e neurotizante. .   


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