Por Miguel Calil
28 de junho de 2025
Texto finalizado em 08 de julho de 2025
SINOPSE: Qual é a força do pensamento? O autor espiritual, Emmanuel, através do médium Chico Xavier, esclarece sobre como os pensamentos agem poderosamente modelando a vida. "Somos hoje herdeiros positivos dos reflexos de nossas experiências de ontem, com recursos para alterar-lhes a direção à verdadeira felicidade. Emmanuel expõe com simplicidade, por meio de ideias claras e inteligentes e comparações baseadas no dia a dia, os efeitos que o pensamento gera na intimidade de cada um e no mundo onde vive. Explica, ainda a ligação das emoções e pensamentos, evidenciando que o ser humano tem a capacidade de gerenciá-los em benefício do progresso. Este riquíssimo livro é de 1958, bem antes do futuro best seller de 2006, O Segredo, de Rhonda Byrne, que foi um fenômeno na época e já falava do poder do pensamento. É um livro um pouco complexo no seu linguagem e aborda temas como Espelho da Vida que fala que nosso pensamento cria a vida que procuramos, através do reflexo de nós mesmos. A mente é o espelho da vida em toda parte. Fala de vontade, pois sem vontade e fé não chegamos a lugar algum. Fala que a vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental. Fala da cooperação. Fala que o amor e a sabedoria conduzirão o espírito humano à presença de Deus. Pelo amor, que acima de tudo , é serviço aos semelhantes, a criatura se ilumina e aformoseia por dentro, emitindo em favor dos outros, o reflexo de suas próprias virtudes; e pela sabedoria, que começa no conhecimento, recolhe a influência dos vanguardeiros do progresso, que lhe comunicam o reflexos da própria grandeza , impelindo o para o alto. Através do amor valorizamos-os para a vida. Através da sabedoria somos pela vida valorizados. Fala da importância do Trabalho em nossas vidas, associação ( a alma entra em consonância com as correntes mentais em que respiram as almas que se assemelham- pessoas encarnadas ou desencarnadas da nossa simpatia), profissão, vocação, humildade, tolerância, educação, entendimento, berço, família, filhos, corpo, saúde, prosperidade. Segundo a obra, em relação à prosperidade o conceito é sempre discutível, porquanto nem todos sabem possuir , elevar-se ou comandar com proveito para os sagrados objetivos da criação. No livro, muitos religiosos perguntam por que o motivo protegeria Deus o progresso material dos ímpios.. A prosperidade, ausente da reta conduta, não passa de apropriação indébita e é como roupa brilhante cobrindo chagas ocultas. Estejamos, procurando incessantemente o bem, ajudando aprendendo, servindo, desculpando e amando, porque, nessa atitude, refletiremos os cultivadores da luz, resolvendo, com segurança, o nosso problema de companhia. O hábito é uma esteira de reflexos mentais acumulados, operando constante indução à rotina. Não podemos desconhecer, todavia, que somente adotando a bondade e o entendimento com a obrigação de educar-nos e com o dever de servir, como hábitos automáticos nos alicerces de cada dia, colaborando para a segurança e felicidade de todos, ainda mesmo à custa de nosso sacrifício, é que refletiremos em nós a verdadeira felicidade, por estarmos nutrindo o verdadeiro bem. No capítulo Culpa, fala que quando fugimos ao dever, sentimos a culpa, do qual se origina o remorso, com múltiplas manifestações, impondo-nos brechas de sombra aos tecidos sutis da alma. É por isso que Jesus nos aconselhou a reconciliação com nossos adversários, enquanto nos achamos a caminho com eles, ensinando-nos a encontrar a verdadeira felicidade sobre o alicerce puro e do perdão sem limites. No capítulo Oração fala que orar é identificar-se com a maior fonte de poder de todo o Universo, absorvendo -lhes as reservas e retratando as leis da renovação permanente que governam os fundamentos da vida. Dispomos da oração do mais alto sistema de intercâmbio entre a Terra e o Céu. Pelo divino circuito da prece, a criatura pede o amparo do Criador e o Criador responde à criatura pelo princípio inelutável da reflexão espiritual, estendendo-lhes os braços eternos, a fim de que ela se erga dos vales da vida fragmentária para os cismos da vida vitoriosa.
No capítulo enfermidade, ninguém poderá dizer que toda enfermidade, a rigor, esteja vinculada aos processos de elaboração da vida mental, mas todos podemos garantir que os processos de elaboração da vida mental guardam positiva influenciação sobre todas as doenças. O pensamento sombrio adoece o corpo são e agrava os males do corpo enfermo. Cultivar melindres e desgostos, irrritação e mágoa é o mesmo que semear espinheiros magnéticos e adubá-los no solo emotivo de nossa existência é intoxicar, por conta própria, o corpo, estragando os centros de nossa vida profunda e arrasando, a nossa vitalidade. Guardemos assim, compreensão e paciência, bondade infatigável e tolerância construtiva em todos os passos da senda, porque somente ao preço de nossa incessante renovação mental para o bem, com o apoio do estudo nobre e do serviço constante, é que superaremos os dons do Senhor e evitando os reflexos letais que se fazem acompanhar do suicídio indireto. (uso de drogas, bebidas e outros vícios).
No capítulo Morte, é deste modo que ela, a morte nos confere, extrai a soma de nosso conteúdo mental, compelindo-nos a viver, transitoriamente, dentro dele. Se este conteúdo é o bem, teremos a nossa parcela do Céu, correspondente ao melhor da construção que efetuamos em nós, e se esse conteúdo é mal, estaremos necessariamente detidos na parcela de inferno que corresponda aos males de nossa autoria, até que se extinga o inferno de purgação merecida, criado por nós mesmos na intimidade da consciência.
É por essa razão que morrer significa penetrar mais profundamente no mundo de nós mesmos, consumindo longo tempo em despir a túnica de nossos reflexos menos felizes, metamorfoseados em região alucinatória decorrente do nosso monodeísmo na sombra, ou transferindo-nos simplesmente de plano, melhorando o clima de nossos reflexos ajustados ao bem, avançando em degraus consequentes para novos horizontes de ascensão e de luz.
No último capítulo de Pensamento e Vida de Chico Xavier fala-se de amor que o amor puro é o reflexo do Criador em todas as criaturas. È um plasma divino com que Deus envolve tudo o que é criado , o amor é o hálito dele mesmo, penetrando no Universo. O Amor repetimos é o reflexo de Deus, nosso Pai, que se compadece de todos que a ninguém violenta, embora, em razão do mesmo amor infinito com que nos ama, determine que estejamos sempre sob a lei da responsabilidade que se manifesta para a cada consciência, de acordo com suas próprias obras. Jesus sempre buscou amar, sem ser amado e auxiliando sem qualquer ideia de recompensa: " Amai vos uns aos outros como eu vos amei!"
Tem um livro interessante para citar que é o também clássico livro de poder do pensamento sobre nossas vidas, O Poder do Subconsciente do Dr. Joseph Murphy, Ph. D, que é riquíssimo e belíssimo em informações para conquistar seus desejos através do pensamento.
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