Por Miguel Calil
03 de agosto de 2024
Em Reforma Íntima Sem Martírio - Autotransformação com leveza e esperança de Ermance Dufaux através do médium Wanderley de Oliveira aborda-se a questão da nossa melhora moral, da melhora como ser humano, se afastando do falso eu, das ilusões do ego. Este livro não é para fracos! É um livro para lidar com as próprias sombras. É um livro de superação e melhora íntima! Reforma Íntima exige vencer suas limitações e medos. Em alguns casos existe o sofrimento para vencer as limitações. "Fazemos essa menção porque muitos corações queridos do ideal supõem que reformar é negar ou mesmo castigar a si mesmo, quando o objetivo do projeto de mudança espiritual é tornar o homem mais feliz e integrado à sua divina tarefa perante a vida. Transformar o velho homem no novo homem". Fala do autoamor. Fala da caridade que nos leva à socialização. Fala que toda ocupação útil é trabalho ( O Livro dos Espíritos). A vigilância dos pensamentos e o cuidados com eles. E a oração que é a terapia da mente que nos dá a força para seguirmos em frente que estavam adormecidas. Tolerância: sendo que toda evolução é concretizada na tolerância. Não significa a conivência ou conformismo, mas caridade com nossos esforços. Fala do apego à matéria e da questão do interesse do materialista tornar a vida uma permanência, manter para sempre o elo como todas as criações que lhe pertençam, sejam coisas ou pessoas. Contudo, a vida é regida pela Lei da Impermanência. Tudo é transformação e crescimento. A reencarnação tem com o intuito o melhoramento, o engrandecimento de seus conceitos ainda tão reduzidas da ótica das ilusões terrenas.
O trajeto espiritual se encontra mais perto da animalidade do que da angelitude. Fala-se do comprometimento que se deve ter com o espiritismo. Padrões, como seria óbvio, que sofrem as fantasias do homem velho, habituado a sempre rechear com facilidades seu caminho em direção ao Pai, a fim de não ter de se enfrentar e assumir a árdua batalha contra suas ilusões enfermiças.
É assim que vamos notando uma supervalorização de coisas, como a não adoção de alimentação carnívora, a impropriedade de frequentar certos ambientes sociais, a fuga da ação política a a análise da vida dissociada das ciências e conquistas humanas. Se fumar, não é espírita: se separar matrimonialmente, tem a reencarnação fracassada; se ingerir alcóolicos, não pode ser considerado alguém em reforma, se for homossexual não pode adentrar em um centro espírita, o distanciamento da riqueza como seu fosse um mal em si mesma, entre outras besteiras. O que sai do coração e passa pela boca é o critério de validação de nossa realidade espiritual.
"A qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá" - Lucas
Tem um trecho do livro que fala que se lembrássemos das vivências que esculpiram em nosso campo mental as tendências atuais, ficaríamos certamente na costumeira atitude defensiva, responsabilizando pessoas e situações por decisões e comportamentos que adotamos. Esta aí o porquê do véu do esquecimento ( o esquecimento das lembranças de vidas passadas). ( na página 74) "Toda vivência interior ocorre porque o nosso momento de conhecê-la é agora, do contrário não a experimentaríamos. Para isso não se torna necessário uma regressão às vidas anteriores na busca de recordações claras. Se pensarmos bem, vivemos imersos em constante regressão natural controlada pela Sábia Providência. Via de regra, estamos aprisionados ainda no palco das lutas que criamos ou fruindo dos benefícios das escassas qualidades que desenvolvemos"(continua) "Viver o momento é viver a realidade. Por necessidade de controlar tudo, caminhamos para a frente ou trás em lamentável falta de confiança na vida e em seus Sábios Regimentos."
Matar o homem velho, extinguir sombras, vencer o passado - expressões que comumente são usadas para o processo da mudança interior. Não eliminamos nada do que fomos um dia, transformamos para melhor. Devemos buscar a busca pelo aperfeiçoamento de nós mesmos, o novo homem. A tarefa íntima de melhoria espiritual serão harmonia com o sombra e conquistar o passado. Acredito que é aceitar o passado e ressignificar alguns momentos. Olhar com outro olhar alguns momentos de nossas vidas.
O Ensino do Evangelho: "Reconciliai-vos o mais depressa possível com seu adversário, enquanto estais com ele a caminho"Reformar de Reforma Intima é formar novamente, dar nova forma. É dar nova direção aos valores que já possuímos e corrigir deficiências cujas raízes ignoramos ou não temos motivações para mudar. Imperfeições são nosso matrimônios. Serão transformadas, jamais exterminadas.Interiorização é aprender a convivência pacifica e amorável com nossas mazelas.
Eu, Miguel Calil, neste capítulo, creio que o trecho do Evangelho: "Reconciliai-vos o mais depressa possível com seu adversário... " seja o mesmo, que reconciliai-vos com os vossos defeitos e aceitar a Reforma Intima, a nossa melhora como ser Humano.
Interiorização é conquistar nossa sombra, elevando-a à condição de luz do bem para o qual fomos criados. Portanto, esse "adversário interior" deve se tornar nosso grande aliado, sendo amavelmente doutrinado para servir ao luminoso ideal do homem lúcido e integral para o qual, inevitavelmente todos caminhamos.
Fala da banalização do sexo através das mídias eletrônicas como televisão e internet com a pornografia, que em muitas vezes substitui o sexo.
Em alguns momentos, fala-se do Hospital Esperança, que fica na espiritualidade, e foi fundado por Eurípedes Barsanulfo.Fala de uma Entrada Restrita no Hospital Esperança, em uma ala específica de espíritas com o drama do arrependimento tardio. Uma mãe que durante a gestação não queria a filha de jeito algum e queria ter realizado o aborto. A filha durante a gestação recebe essa energia e sentimento de rejeição por parte da mãe e durante a vida vão ter uma difícil relação de convivência. Um capítulo que fala de arrependimento e da busca pelo perdão. E depois em outras vidas vão ter que resgatar este perdão e estes débitos com o próximo.
Tem o capítulo de espíritas não praticantes. Tem pessoas que dizem "Ainda não sou espírita, estou tentando (fuga da responsabilidade)". Outros: "Quem sou eu para ser espírita?", "Quem sabe um dia serei!" Sempre postergando, se assim podemos dizer. Fala do ativista não praticante. Ser espírita é algo muito dinâmico e pluridimensional. Tentar enquadrar esse conceito em padrões rígidos é repetir velhos procedimentos das práticas exteriores da religiosidade milenar. Ser espírita é ser melhor hoje do que ontem, e buscar amanhã ser melhor do que hoje. ; é errar menos e acertar mais. É vencer as más inclinações e transformar-se moralmente.
A educação dos nossos sentimentos é algo doloroso, semelhante a cirurgias corretivas que fazem do mundo emocional um complexo de vivências afetivas de longo curso, quais sejam: a renúncia a hábitos, a perda de expectativas, a ansiedade por novas conquistas, a tristeza pelo abandono de vínculos afetivos, os conflitos de objetivos, a vigilância na tentação, o contato com o sentimento da inferioridade humana, a tormenta da culpa, a severidade na cobrança, a sensação de esforço inútil, a causticante dúvida sobre quem somos e o que sentimos; a insatisfação perante tendências que teimam em persistir, o desgaste dos pensamentos nocivos que burlam a vontade, o medo de não conseguir se superar, os desejos inconfessáveis que humilham os mais santos ideais, o sentimento de impotência ante os pendores, a insegurança nas escolhas e outros dramas afetivos.
O cultivo da empatia. Aprender a se colocar no lugar do outro e sentir o que sente, entender-lhe as razões e procurar estudar os motivos emocionais de cada pessoa. Todos temos uma razão no reino do coração para fazer o que fazemos, então questionemos: por que motivo aquela pessoa agiu assim comigo? Que motivações levaram alguém a fazer o que fez?
Como diz Hahnemann em nossa introdução, nossa tarefa reeducativa exige muita perseverança e esforço. Muitos acreditam que impossível mudar nossa natureza. Ledo engano! Muitos lidadores da Nova Revelação acreditam que renovar é angelizar, isto é, se tornar um ser angelical!
Reforma Íntima não é ser contra nós mesmos. Não é reprimir, e sim educar. não é exterminar o mal em nós, e sim fortalecer o bem que está adormecido na consciência. Reforma Íntima é ser melhor hoje em relação a ontem, e procurar ser cada vez melhor. Reforma é um trabalho processual e não é para transformar a reforma em algo doloroso. Fala da questão do melindre, por que nos ofendemos? Melindre é a reação neurótica às ofensas, é o estado doentio de fragilidade, que dilata a proporção e a natureza das agressões que sofremos do meio. Pequenas atitudes podem nos melindrar o que pode gerar a mágoa que é o peso energético nascido das ofensas transportadas conosco dia após dia, como se fosse um colesterol da alma, causando-nos males no corpo e no Espírito. A raiz do melindre e da ofensa está no orgulho. "Julgando-se com direitos superiores, melindra-se com o que quer que, a seu ver, constitua ofensa a seus direitos. A importância que, por orgulho, atribui à sua pessoa, naturalmente o torna egoísta". O que está por trás das ofensas são as contrariedades, ou seja, tudo aquilo que não acontece como se gostaria que acontecesse."A educação durante a infância pode ter dado esse vício de não ser contrariado durante a fase adulta. Tem pessoas que acham que na fase adulta todas as suas necessidades devem ser atendidas e a pessoa não aceita e reproduz que a nítida sensação de que tudo e todos estão contra a sua pessoa. Vitimismo puro! Tem também o esforço em controlar tudo para que as coisas aconteçam a seu gosto, e vem a preocupação, pois quer o domínio sobre os acontecimentos.
Querer ser melhor e não conseguir tanto quanto gostaríamos! Eis a mais comum das angústias durante o trajeto de aperfeiçoamento na vida. o desânimo é o desejo de parar, contudo nosso sentimento é de querer ser alguém melhor e, para agravar, nossas atitudes, em contraste com o desejo e o sentimento, são de fuga. Desejo, sentimento e atitude em desconexão gerando um estado de pane. Os conflitos criam as tensões no mundo íntimo em razão da contrariedade entre esses três fatores: o que a criatura gostaria, o que ela deve e aquilo que ela consegue. Nós nos acreditamos grandiosos demais, portadores de virtudes que ainda não alcançamos, confundindo o conhecimento espírita e a participação nas tarefas com incomparáveis saltos evolutivos. A ilusão, ou desconexão com a própria realidade pessoal, agrava a tormenta da angústia do melhoramento. Todo aquele que assume a lenta e desafiante tarefa de reforma íntima, inevitavelmente, será lançado a essa vivência da alma em variados lances de intensidade. Vigilância no terreno da Reforma Íntima significa estar atendo ao inimigo ( o homem velho), aquele que pode nos causar prejuízos.
Fala de dores existenciais, transtornos de humor e sua relação com a vida espiritual. Depressão é um doloroso estado de desilusão que acomete o ser em busca da sua recuperação perante a própria consciência na vida física. Semelhantes depressões, portanto, são o resultado mais torturante da longa trajetória no egoísmo, por que o núcleo desse transtorno se chama desapontamento ou contrariedade, isto é, a incapacidade de viver e conviver com a frustação de não poder ser como se quer e ter de aceitar a vida como ela é, e não como gostaria que fosse. Os sintomas são dos mais diversos: insônia, tristeza persistente, ideias de extermínio, vazio existencial e outros tantos. No fundo, permanece o desejo impotente de querer a vida conforme seus planos, mas tudo conspira para que tenha a vida que precisa, em vista de suas necessidades de aperfeiçoamento. A rebeldia, no entanto, que é a forma de reagir perante os convites renovadores, pode agravar ainda mais a reforma íntima. Somos chamados pela dor reeducativa a novos posicionamentos. Somos contrariados pela vida para que eduquemos nossas potencialidades. Há de se ter muita humildade para aceitar a vida como ela é , compreender suas "reclamações" endereçadas à nossa consciência e tomar uma postura reeducativa. O orgulho é o manto escuro que tecemos com o fim do egoísmo, com o qual procuramos nos proteger da inferioridade que resistimos aceitar em nós mesmos de longa data. Fala da velha ilusão das aparências, o falso eu, o estrelismo. Você se vê melhor do que outrem.
O chamado vício da santificação continua escravizando o mundo ( nunca vamos nos tornar santos nesta vida, apenas quando nos iluminarmos e passarmos por diversas reencarnações), sendo que teremos que passar por diversas vidas para nos melhorar. Se melhorar um pouco a cada dia, já está valendo! Hipocrisia é aparentar ser o que não é em razão da aprovação do grupo social com o qual vivemos. A simulação, antes de tudo para si mesmo, de uma imagem ideal daquilo que gostaríamos de ser. As vivências sociais humanas, com suas exigências materialistas, conduziram o Homem à aprendizagem da hipocrisia. Adquirir a consciência de que a evolução não se faz aos saltos, e sim etapa a etapa, é um valoroso passo na libertação desse vício de santificação, essa necessidade neurótica que incutimos ao longo de eras sem fim, especialmente nas leiras religiosas, com o qual queremos passar por aquilo que ainda não somos. Disso resulta o conflito, a dor, a cobrança, o perfeccionismo e todo um complexo de atitudes de autodesamor. Sejamos nós mesmos e não sintamos menores por isso.
Tem um capítulo que diz: Só o bem repara o mal. Nunca enganamos a consciência, porque ela é o tribunal infalível da Verdade em Nós. O coração é o espelho da consciência.Arrepender-se é criar um elo entre o que sentimos e a voz de Deus na Intimidade. E somente um sentimento será capaz de consolidar esse resgate: o amor. Acordemos para a Verdade Espiritual que nos cerca e promovamos nosso distanciamento das ilusões de grandeza. Conforme Kardec: "Desde que o culpado clame por misericórdia, Deus o ouve e lhe concede a esperança. Mas não basta o simples pesar do mal causado; é necessário a reparação, pelo que o culpado se vê submetido a novas provas em que pode, sempre por sua livre vontade, praticar o bem, reparando o mal que haja feito."
Tem um capítulo do livro, Ícones, que fala da idolatria que é o excessivo entusiasmo por uma pessoa com o qual o partilhamos ou não a convivência. São oradores, médiuns e trabalhadores que costumam se destacar pelas virtudes ou experiências, e que são tomados à conta de ícones, com os quais delineamos a noção pessoal de limite máximo ou modelo para os novos passos assumidos na caminhada espiritual. Os ícones na história grega são as divindades que representam valores excelsos e santificados. Sem considerar os naturais sentimentos de admiração e entusiasmo dirigidos a quem merecê-los, quase sempre nas causas dessa idolatria encontra-se o mecanismo defensivo da mente, pelo qual é projetadono outro aquilo que gostaríamos de ser. Líderes que se integram na dinâmica de agentes da obra do Pai assumem a postura de serem livres, sem apego às suas vitórias ou realizações. Fala-se em outro capítulo do materialismo em milênios de repetição, constituindo o fenômeno psicológico da permanência - a ilusão de querer manter para sempre em suas mãos aquilo que foi alvo de suas conquistas. O individualismo: meu filho, minha palestra, minha casa, minha família até a minha religião. Não são poucas as vezes que, para explicar os motivos de erro ou fracasso, assina-se a falta da leitura do Evangelho. E a falta de viver os ensinamento do Evangelho. A resposta está: É tão penoso viver o Evangelho porque, em verdade, é penoso o contato com nosso eu real ( e com as nossas sombras e ilusões), para o qual toda a mensagem de Jesus é dirigida. Em outro capítulo, fala-se da disciplina dos desejos, que devemos deixar de fazer o que gostaríamos e não devemos, e fazendo o que não gostaríamos, mas que é o dever. Nosso passado é também nosso patrimônio; jamais o destruiremos, apenas o transformaremos. A primeira condição de transformação, porém, é entendê-lo e aceitá-lo, por isso mergulhemos na vida interior e descubramos, por meio de nossos sentimentos, aquilo que desejamos, trabalhando para o autodescobrimento. Conhecendo-nos melhor, laboraremos com mais acerto o autoaperfeiçoamento.
No capítulo Psicosfera, aborda a necessidade de destacar o mal alheio, que é rebaixar o outro e causa a ilusporia sensação de superioridade, uma maquinação milenar de orgulho nos recessos da mente. O que necessitamos é aprender a sondar os nossos sentimentos quando falamos de alguém, o que está na nossa vida afetiva quando mencionamos o outro. Fala da questão de criticarmos o próximo e difamar a vida alheia. Fala para orar sempre nos círculos de trânsito por onde vivas, iluminando sua aura e fortalecendo suas defesas contra as teias mentais daqueles que também agem nas trilhas ferinas da palavra áspera e malfazeja. Fala para tratarmos os defeitos alheios com real fraternidade e compreensão, vendo também o lado positivo que possuem, candidatamo-nos a ser os Samaritanos da vida no socorro às doenças alheias, imunizando-nos dos infelizes reflexos que recorrem das ações às quais, muitas vezes, adotamos contra nós mesmos, na condição de juízes e censores implacáveis da conduta do próximo. A indulgência cria focos de atração e interesse, faz as pessoas se sentirem calmas e benquistas ao nosso lado, elevando-lhes o astral emocional para viverem mais felizes.
No Capítulo Conclave de Líderes acontece mais uma programação no Hospital Esperança, reunindo influente grupo encarnado de pouco mais de mil formadores de opinião do movimento espírita. O professor Cícero Pereira foi encarregado de fazer os comentários em nome de Bezerra de Menezes e Euripedes Barsanulfo. Dona Modesta: "Constatamos um ascendente número de adeptos que tem desistido dos ideais de melhoria em razão do ônus voluntário que carreiam para si mesmos ao conceberem a reforma íntima como um compromisso de angelitude imediata."" Além do ônus do martírio a que se impõe, ilusões lamentáveis têm povoado a mente de muitos espíritas sobre o porvir que os espera para além dos muros da morte, em razão dessa angelitude de adorno"Fala que muitos espíritas, não esqueceram a reforma íntima, mas não souberam edificá-la.
Os espíritas que desencarnam em melhores condições trazem em comum a persistência que nutriram no idealismo superior até o último dia de seus corpos físicos
Uma nova postura extremista desponta em vigor: a santidade instantânea. Se ontem havia um descuido em razão de fugas, hoje temos uma nova invigilância por causa da ilusão em saltos evolutivos. Tem um trecho do capítulo que fala: "Religião sem religiosidade é uma separação milenar em nossas ações". Assim estimulamos com rigor, para que não estimulem em seus trabalhos de formação de opinião as expectativas de angelitude após a morte corporal. Por mais nobre sejam as obras que ergamos, por mais devoção que a elas ofereçamos, torna-se imperioso o desapego de fantasias de merecimento em torno de supostas honrarias no reino dos espíritos.
"Muitas ilusçoes e preconceitos cercam o processo da reforma íntima. Alguns deles são: a ídeia de saltos evolutivos com mudanças abruptas, a presunção de que somente o Espiritismo pode propiciar a melhoria do homem."
No epílogo Em que ponto da evolução nos encontramos? Sem dúvida, Doutrina Espírita é o facho de luz que faltava aos raciocínios do homem materialista. Discípulos sem conta, tomados de ilusão e personalismo, acreditam ser depositários de virtude e grandeza tão somente em razão de possuírem alguns "chavões espíritas" para todas as questões que tangenciam os problemas humanos
Imprescindível elastecer noções sobre o estágio em que nos encontramos, para administrar com mais sabedoria e equilíbrio o conflito que se instala em nosso íntimo entre o que devemos fazer, o que queremos fazer e o que podemos fazer.
Imprescindível ao nosso aperfeiçoamento morar será saber em que estágio nos situamos, a fim de não tropeçarmos em velhas ilusões de grandeza.
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